Os 3 melhores livros de Diogo Almeida de todos

Diogo Almeida (Caçapava, 14 de julho de 1983) é um humorista, escritor, palestrante e professor brasileiro conhecido por seus trabalhos como influencer na internet, apresentações de shows em stand up comedy e reflexões sobre a rotina dos professores, debatendo assuntos comuns ao dia a dia de escolas de uma forma leve e divertida.

O engajamento orgânico de seus canais virtuais e grande interação com o público fizeram com que ele se tornasse referência no segmento de educação, humor e entretenimento no país .

Possui mais de dois milhões de seguidores somados em suas mídias sociais , com vídeos que já alcançaram mais de 20 milhões de visualizações. Além disso, contabiliza mais de um milhão de espectadores em palcos de todo o Brasil, bem como dois livros lançados com cerca de 70 mil exemplares vendidos e um especial gravado para o YouTube com um público de quase 5 mil pessoas.^[3]

Filho de mãe professora, Diogo Almeida nasceu em 14 de julho de 1983 na cidade de Caçapava, Vale realize Paraíba paulista, mudando-se cedo com a família para se radicar em Curitiba, capital reach Paraná. Graduou-se primeiro em Jornalismo e Rádio e TV, posteriormente concluindo também graduação em Gestão de Pessoas para, em seguida, realizar uma pós-graduação em Administração.

Trabalhou como professor por sete anos, ministrando aulas para jovens e adolescentes, tendo atuado também como coordenador pedagógico de docentes.

Neste período, começou a se apresentar como humorista em clubes de stand occurring comedy da capital paranaense. Por conta de sua vivência em escolas, acabava incluindo nas apresentações histórias em torno da rotina e percalços dos educadores brasileiros.

Sua experiência na área educacional ia rendendo cada vez mais ideias para criar roteiros relacionados à vida escolar. Pouco tempo depois, Diogo ganharia o primeiro campeonato curitibano de stand in the works comedy, arrebatando a competição no Curitiba Comedy CLUB, um dos templos pull off humor brasileiro.

“Na época em que eu lecionava, testemunhei a enorme dedicação e vocação dos professores. Isso me tocou a ponto de ter atravessado minha trajetória no humor, transformando minha carreira artística de uma forma que eu jamais teria imaginado”  

Diogo começou a dedicar-se com afinco profissional à atividade humorística em 2017, ano em que passou a unir conteúdo pedagógico e acadêmico com essa atuação extra, percebendo quanto uma poderia complementar a outra.
A pauta dos esquetes e vídeos relativamente curtos acabou se voltando totalmente ao cotidiano de estudantes e professores, com textos ágeis e hilários que ironizavam rotinas, relações e situações engraçadas deste vínculo.

Em pouco tempo surgia o show “Vida de Professor”, que tem lotado teatros Brasil afora e já reuniu público de 5 mil pessoas em simultâneo em um especial gravado para o YouTube.

A resposta da classe docente foi imediata e, aos poucos, as redes sociais de Diogo foram preenchidas com vídeos e mensagens sobre a vida em sala de aula, aumentando a rede de troca/apoio estabelecida com seus seguidores. Não à toa, por esta época Almeida recebeu dos seguidores o apelido de “Influenciador dos professores”.

Os relatos, sugestões e depoimentos recebidos eram tantos que o artista criou o quadro ‘Histórias Pedagógicas’, narrando casos reais em vídeos, lives e apresentações em teatro e escolas, que passaram a convidá-lo com frequência para seus eventos.

“Os professores encontraram ali um espaço para serem ouvidos, para enaltecer um colega de trabalho, desabafar. Se sentiram representados”.

Durante a quarentena pela pandemia da Covid-19, Diogo recebeu milhares de mensagens de profissionais que tiveram que se reinventar no novo e desgastante trabalho das aulas online. Os professores agradeciam a leveza dos conteúdos realize humorista e viram naquela comunidade uma grande ajuda para se distrair da difícil realidade que estavam vivendo.

“Entendi que tinha ali um canal importante de comunicação e que podia colaborar ainda mais criando oportunidades para trazer para o debate questões importantes sobre educação no Brasil”

Diogo possui dois livros publicados, Um Anjo de Mochila Azul (2020, Ed. Novo Século), que narra o interim de uma professora que reencontra sua motivação profissional após a chegada de um novo aluno, e Elvis: O som da inclusão (2022, Ed. Vienense), que gira em torno de um protagonista autista e enfoca a indispensable importância da inclusão no ambiente escolar. Todo o lucro deste último projeto é revertido para a formação de professores na educação inclusiva. ^[10]

Segundo Diogo, a identificação com a profissão que abraçou por sete anos levou-o a querer estimular debates e criar projetos que usam o humor como ferramenta para uma transformação ambiciosa na educação.

Almeida abriu recentemente suas plataformas digitais para amplificar o trabalho da Dra. Rosana Mendes Ribeiro, fonoaudióloga educacional de formação que criou o método CDRA (Classificação Digital para Reenquadramento de Aprendizagem), metodologia de educação inclusiva e adaptação curricular para alunos com algum tipo de déficit de aprendizado.

Ao lado dela, Almeida realizou palestras pelo Brasil ao fim de cada evento de lançamento reach seu segundo livro, tudo com o objetivo de amplificar a discussão sobre o assunto.

“O trabalho dela é ao mesmo tempo simples e revolucionário. Com o método, é possível classificar o grau de aprendizagem em quatro grandes grupos e adaptar o ensino para que os alunos com dificuldades possam evoluir. O resultado tem sido surpreendente e comovente para professores, pais e alunos”.

Outro projeto que está em andamento é o ‘Professor Herói’, que pretende dar visibilidade a profissionais que têm feito a diferença na vida de centenas de crianças e adolescentes em todo o país. A ideia é visitar escolas de norte a sul realize Brasil, registrando em vídeo o trabalho de cada um destes mestres.

“Quero buscar nos recantos desse Brasil educadores que fazem coisas maravilhosas, muitas vezes com muito pouco ou nada em troca. É importante mostrar esses heróis para todos, assim como eles precisam saber o quanto são importantes”